20.12.05

 

Diálogo

Entrevistador: -Doutor Cavaco Silva, é verdade que o comprimento da sua genitália não é satisfatório?

Doutor CS: -Bom, o problema essencial aqui não é o comprimento da minha genitália e se é satisfatório ou não. O problema é a crise económica, o aumento do desemprego e saber se Portugal vai ou não para a cauda da Europa. Quanto à sua pergunta, eu sei muito bem quais são os poderes e competências de um Presidente da República mas até nem tenho tido queixas quanto ao tamanho da minha alfarroba. *sorriso escancarado*

14.12.05

 

Vê lá se queres passar o resto da campanha no hospital!


6.12.05

 

Apesar de andar sempre armado em Sr. Economia...

... a coisa nunca diz que não a mais um bolinho!


5.12.05

 

Vá, diga comigo:

I-di-o-ssin-cra-si-a



Finalmente começou a falar. Pena é não haver ali uma fatia de bolo-rei à mão!

 

O debate

A adopção do modelo de debate "à americana" trouxe uma mudança fundamental. Para pior. Sobretudo em debates entre dois candidatos. Deixou de haver o confronto (mais ou menos crispado) entre os intervenientes que tão esclarecedor podia ser por vezes. Pense-se nos debates presidenciais do passado, por exemplo ("olhe que não" incluído). Com este modelo, são os moderadores que se tornam as "vedetas" de um debate que deixa de o ser e passa a ser meramente a transmissão simultânea de duas entrevistas emparelhadas.

A respeito do conteúdo deste primeiro debate entre Cavaco Silva (doravante denominado como "a coisa") e Manuel Alegre, apetece fazer as seguintes considerações:

1-A coisa é boçal.

2-A coisa tem de tal maneira entranhada a estratégia eleitoral delineada pelos marketeiros políticos que já não consegue (ou não se atreve a) afastar-se dela. Aproveita qualquer oportunidade para enfiar uma referência à sua genialidade economicista em jeito de rapazola modesto que sabe que a economia não é tudo mas é muito importante. Repete à exaustão o que fez e o que aconteceu quando era primeiro-ministro (mesmo que não tenha feito nem acontecido exactamente nos termos que refere). Dá um arzinho indesmentível da sua tacanhez ao sublinhar qualquer proposta ou intenção do adversário. Exemplo:

Interlocutor: -Eu proponho X.

A Coisa: -Eu não posso deixar de dizer que também proponho X. Mas não me fico por aí! (etc, etc, etc)

3-A coisa é escamosa e rastejante.

4-A coisa não consegue enganar ninguém. Ninguém pode votar na coisa sem ser por má fé, deficiência mental, estupidez ou masoquismo.

5-A coisa parece mal.

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