27.10.05
É d'homem!
De acordo com entrevista à "Homem Magazine" (candidatura a quanto obrigas), é isto que o candidato Aníbal quer para o país:
"Uma democracia de maior qualidade, mais desenvolvimento e justiça social, recursos humanos de elevada qualificação, boa organização do território e qualidade ambiental e um sistema de justiça eficiente. Um Portugal activo e credível na cena internacional."
Tem uma certa graça que queira isto e, ao mesmo tempo, não se canse de repetir que conhece os limites dos poderes presidenciais. Ao certo, como é que o presidente Cavaco pretende transformar o país neste paraíso? Fazendo tudo aquilo que não fez durante os dez anos em que teve realmente poder para tal, quando estava ocupado demais a permitir o compadrio e a corrupção entre os seus colegas de partido, a treinar tiques autoritários, a fechar os olhos a manifestações populares reprimidas à paulada, a regar polícias descontentes com mangueiras de pressão, a permitir que um país de betão pago com dinheiros europeus vivesse na ilusão de que o desenvolvimento se faz de inaugurações apressadas? Podia dar uma entrevista à Marie Claire e esclarecer-nos a este respeito.
"Uma democracia de maior qualidade, mais desenvolvimento e justiça social, recursos humanos de elevada qualificação, boa organização do território e qualidade ambiental e um sistema de justiça eficiente. Um Portugal activo e credível na cena internacional."
Tem uma certa graça que queira isto e, ao mesmo tempo, não se canse de repetir que conhece os limites dos poderes presidenciais. Ao certo, como é que o presidente Cavaco pretende transformar o país neste paraíso? Fazendo tudo aquilo que não fez durante os dez anos em que teve realmente poder para tal, quando estava ocupado demais a permitir o compadrio e a corrupção entre os seus colegas de partido, a treinar tiques autoritários, a fechar os olhos a manifestações populares reprimidas à paulada, a regar polícias descontentes com mangueiras de pressão, a permitir que um país de betão pago com dinheiros europeus vivesse na ilusão de que o desenvolvimento se faz de inaugurações apressadas? Podia dar uma entrevista à Marie Claire e esclarecer-nos a este respeito.